quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Para pensar

Todos ficaram muito irritados com as piadinhas de Robin Williams, falando mal do Rio e do Brasil, retratando como muitos americanos (ou estadunidenses), com toda razão. No fim de semana ouvi em uma rádio qualquer utilizando o termo "África" se referindo a bagunça, zona, desordem. Os africanos também não devem ficar felizes quando ouvem seu continente virando significado de coisa ruim, também com razão. É óbvio que um erro não justifica o outro, mas vale a pena refletir: será que nós além de sermos vítimas de preconceito, também não somos preconceituosos?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Bairrismo idiota

Rio de Janeiro ou São Paulo? BH ou Porto Alegre? Salvador ou Recife? Nova York ou Chicago? Paris ou Londres? Tchita ou Vladivostok? Aral ou Omsk? Tem coisas que eu amo no Rio que odeio em São Paulo e vice-versa. Não tenho a resposta exata para nehuma destas perguntas, porque não existe cidade absolutamente melhor nem pior, apenas diferente (como o lema do Salgueiro em 1958). Há em cada um dos habitantes das cidades, estados, países e continentes (e até bairros, por que não?) um sentimento de orgulho por ter nascido, constituído vida, enfim, ter feito parte da história coletiva daquela localidade. E há, obviamente, por muitas vezes, provocações entre habitantes dessas localidades, o que é perfeitamente normal. O problema é quando isso vira justificativa para determinados atos de agressão entre essas pessoas. Isso é o bairrismo, puro, simples e idiota.

Aqui no Brasil, há algumas atividades onde este mal fica mais evidenciado, como atualmente no futebol. Há diversas teorias conspiratórias imbecis, apoiadas por jornalistas idiotas dizendo que os times de São Paulo ou do Rio estão armando pra ganhar o campeonato. Que há milhares de esquemas pra que alguém ganhe o campeonato. Então não sei porque os jogadores entram em campo, deve ser provavelmente para encenar um mero espetáculo com script definido. Então deveriam parar de falar em teorias da conspiração e se preocuparem com outros problemas, dentro (falta de estrutura dentro dos clubes, salários atrasados, etc.) e fora do futebol que afetam muito mais o jogo do que a possibilidade do time A, B ou C ganharem um campeonato porque há um esquema pré-estabelecido.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

1 docim


- A Índia é muito mais que uma novela!

Bom, um vídeo engraçado pra descontrair. Virou moda agora na internet fazerem legendas engraçadas de línguas diferentes como o indiano e o japonês. Talvez o primeiro grande boom deste novo filão "artístico" tenha sido o clipe de Golimar, uma espécie de Thriller indiano. Depois dele vieram inúmeras versões de músicas em hindu, japonês, mandarim e até mesmo em inglês que podem ser vistas em profusão no Youtube. Para mostrar um exemplo, hoje postarei o mais engraçado deles, o vídeo 1 docim, adaptado da música Urvasi urvasi, do cantor indiano Prabhu Deva.





Vocês podem zoar várias coisas nesse clipe, mas uma coisa não há de se negar: os caras dançam muito bem!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Fugees: The Score e seus artilheiros



No momento em que escrevo este post estou ouvindo este cd: The Score, do grupo de hip hop The Fugees (uma abreviação da palavra em inglês refugees, que em bom português quer dizer refugiados). Este nome se deve ao fato de dois dos integrantes, Wyclef Jean e Pras Michael serem imigrantes haitianos que foram para os EUA quando pequenos.

Gosto de hip hop, mas nem de longe é o meu estilo preferido. Ouço de vez em quando alguma coisa na rádio, outra em festas, mas quando estou em casa, de bobeira, hip hop não faz parte praticamente da lista de músicas que costumeiramente ouço. Não sou especialista no estilo, o que eu conheço de história do estilo é o que ouço de vez em quando na TV ou do que eu leio as vezes na Internet. Sei que o grande pioneiro do hip hop foi o Grandmaster Flash, mas nunca ouvi uma música do cara (talvez já tenha ouvido, mas não associe a música ao músico). Portanto o que posso dizer nas próximas linhas pode ser uma grande besteira.

Mas The Score me impressionou demais. Não é um cd simples de hip hop. Tudo me impressionou neste disco: a escolha das músicas que foram sampleadas, a qualidade e a força das letras (e as vezes até mesmo o bom humor), as boas interpretações de Wyclef Jean, Pras Michael e da bela pérola negra Lauryn Hill. Hoje nos acostumamos a formular em nossas cabeças que o hip hop são clipes de caras engravatados, que esbanjam fortuna andando em Ferraris e Lamborghinis, cercados por várias gostosas, todas prontas para servir ao senhor rapper. Mas ouvindo The Score e me lembrando de alguns outros compositores de hip hop da mesma época do Fugees e até de épocas anteriores chego a conclusão que há muita coisa boa do hip hop que vale a pena ser valorizada e salva. Nada contra os rappers engravatados, adoro ouvir suas músicas nas festas. Mas como dizia o Titãs em Comida: "A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão, balé." Vale lembrar que este cd ganhou vários prêmios e vendeu muito (ganhou uns Grammys), então dá pra dizer que as pessoas sempre valorizarão música de boa qualidade.

Ready or Not, Fu-Gee-La, Killing Me Softly (regravação da música interpretada por Roberta Fleck), No Woman No Cry (bela interpretação de Wyclef). Apesar dos grandes sucessos o disco é muito mais que isso. O tema principal é a relação dos refugiados com a nova terra, mas também fala de violência, amor, dentre outros temas, de forma interessante. As músicas são boas para ouvir e para dançar também (os quatro hits desse disco tocavam e ainda tocam de vez em quando nas festas). O que faz uma música boa e de qualidade: além de entreter, nos faz refletir sobre coisas as quais nunca reparamos antes.

The Score é uma obra-prima do hip hop, porém ainda não mudou a minha relação com o hip hop. Continua não sendo meu estilo de música preferido. Mas com os seus artilheiros eficientes e visionários, The Score faz com que o hip hop ganhe pontos comigo.





domingo, 20 de setembro de 2009

Top 5 - Melhores Novelas


Por mais que para alguns possa ser surpreendente, existem novelas que são uma bela porcaria (por exemplo citaria todas as realizadas atualmente). Mas ainda há uma boa lista de novelas que se salvam dessa mediocridade. Como eu eu sou um cara que gosta de novelas, mas de novelas as quais realmente acho boas, resolvi em homenagem à elas fazer uma lista das 5 novelas das quais eu mais gosto. Talvez alguma (ou nenhuma) delas esteja a seu gosto, caro leitor, mas para isso serve a caixa de comentários. Comentem, critiquem a vontade. Agora chega de papo e vamos a lista:

- Mandacaru (exibida pela Rede Manchete entre 1997 e 1998, reprisada pela Band em 2006):



Direção: Walter Avancini
Roterista: Inicialmente escrita por Carlos Alberto Ratton (inspirada na obra Dente de Ouro de Menotti Del Picchia). Posteriormente este foi substituído por uma equipe de roteiristas liderada por Calixto de Inhamuns e Douglas Salgado.
Principais do elenco: Carla Regina (Juliana Guedes), Murilo Rosa (Tenente Aquiles), Victor Wagner (Tirana) e Benvindo Siqueira (Zebedeu).

A novela durou 11 meses, foi uma das mais longas da história, mas se manteve boa graças ao excelente elenco e ao brilhante texto. Em alguns momentos a novela ficou cansativa, mas graças a personagens como Zebedeu e Dr. Edgar (Jandir Ferrari), a trilha sonora, as cenas de ação com tiroteios e explosões, os excelentes diálogos e outros momentos onde Carla Regina, Viviane Victorette, Nani Venâncio, Alexia Deschamps dentre outras aparecem nuas fizeram com que os momentos de insatisfação com a novela fossem diminutos. Mais um belíssimo trabalho do genial Avancini (que dirigiu a excelente Xica da Silva também na Manchete, dentre outras), que certamente merece o seu lugar em uma lista que fale de melhores novelas.



- A Viagem (Globo, 1994, remake da versão original de 1975 da TV Tupi)


Direção: Wolf Maya
Roteirista: Ivani Ribeiro (com colaboração de Solange Castro Neves)
Principais do elenco: Antônio Fagundes (Otávio), Christiane Torloni (DINÁ!) e Guilherme Fontes (Alexandre)

Mais um sucesso de Ivani Ribeiro, A Viagem de 1994 é um remake da versão original escrita em 1975 e exibida na TV Tupi. Esta novela foi inovadora e boa por tratar de um assunto como espiritismo de uma forma atraente e não afetada. Antônio Fagundes é o mocinho (e não um velho imigrante italiano chato), Christiane Torloni está gostosa mesmo com cabelo curto, Maurício Mattar faz muito bem o papel de marido obssediado e o Alexandre... este está literalmente espantoso!



- Betty, A Feia (RCN, Colômbia, 1999, com continuação "Ecomoda" em 2001. Exibida no Brasil pela RedeTV em 2002-2003 e 2004-2006)



Direção: Mario Ribero
Roteirista: Fernando Gaitán
Principais do elenco: Ana Maria Orozco (Beatriz ou Betty Pinzón), Jorge Abello (Armando Mendoza), Natalia Ramirez (Marcela Valencia)

Muitos vão dizer: você tá maluco, botar uma novela mexicana nesta lista? Pra começar, a novela é colombiana. Que é mal feita, mal produzida, que todos no elenco são canastrões: pelo contrário! O elenco é excelente e a novela é muito bem feita. Pô, então só deve ter baranga... Que nada! As beldades que aparecem ao longo da novela (a Patrícia, Marcela, Aura Maria, as inúmeras modelos que passam pela Ecomoda e a própria Betty quando fica bonita) são mais um motivo pra gostar da novela. Aliás, que novela aqui no Brasil foi exibida em mais de 100 países pelo mundo, inspirou várias versões, inclusive uma bizarra versão alemã e a série Ugly Betty, premiadíssima nos EUA? Portanto, pensem duas vezes antes de zoarem a novela da Feia.
P.S. A Record exibe a versão brasileira, Bela, A Feia.



- Pantanal (1990, Manchete)



Direção: Jayme Monjardim
Roteirista: Benedito Ruy Barbosa
Principais do elenco: Cristiana Oliveira (Juma Marruá), Marcos Winter (Joventino), Claudio Marzo (José Leôncio e Velho do Rio)

A Manchete fez boa parte das melhores novelas exibidas em solo nacional: Dona Beija, Xica da Silva... Dessas, Pantanal foi a novela que obteve maior destaque, chegando a derrubar a poderosa Globo. Foi a única novela não-global que atingiu mais de 40 pontos regularmente de audiência na TV. A surra foi tão grande que a Globo fez uma versão muito parecida anos depois: a novela Renascer, escrita pelo próprio Benedito anos depois. Enfim, Pantanal foi uma grande novela inovadora, bem feita, com uma excelente trilha musical (talvez a melhor da história das novelas), pôs a região pantaneira no mapa. Tinha o sensacional Velho do Rio, a guerreira Maria Bruaca e o sinistro Tenório. Ainda por cima mostrava os maravilhosos banhos de rio da Juma e da Guta (putz! Que mulher maravilhosa é essa Luciene Adami).



- Os Imigrantes (1981-1982, Band)


Direção: Atílio Riccó, Antonio Abujamra, Henrique Martins e Emilio di Biasi.
Roteiristas: Benedito Ruy Barbosa, Wilson Aguiar Filho e Renata Pallotinni
Principais do elenco: Rubens de Falco (Antonio di Salvio), Othon Bastos (Antônio Pereira) e Maria Estela (Isabel)

A novela que melhor retrata o processo de imigração para o Brasil no final do século XIX. Esqueça os Berdinazzi, os Mezenga e o Antônio Fagundes. Rubens de Falco e outros estão matando a pau. Talvez a melhor novela feita pela Band.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Balé da Bola: Taça Brasil 1959


- Os primeiros campeões nacionais! (Pra todo mundo, menos a torcida do Galo!). Time campeão no Maraca: Em pé: Nadinho, Leone, Henrique, Flávio, Vicente e Beto. Agachados: Marito, Alencar, Léo, Bombeiro e Biriba.


Vou tentar toda semana falar de uma edição do campeonato brasileiro do ponto de vista do campeão, mas tentarei dar um panorama geral sobre a competição, falando um pouco de todos os times.

Começarei da Taça Brasil de 1959, que foi a primeira tentativa de se fazer um Campeonato Nacional de futebol aqui no Brasil. Até aquela época, os campeonatos estaduais eram o grande filão, o título mais importante para um clube dentro do ano. Esta preferência de dirigentes, jogadores e torcida começaria a mudar nos anos 70 com o início da consolidação do formato atual do Campeonato Brasileiro. Mas em 1959 a Taça Brasil foi criada pela antiga CBD com o objetivo de dar uma vaga para recém-criada Taça Libertadores para o campeão. Irônico, se não fosse a Libertadores não teríamos uma competição nacional...

Naquela época, Juscelino Kubitschek era o presidente do Brasil, Cuba fez a sua revolução socalista, nossa moeda ainda era o cruzeiro, o Fusca era um ainda era um carro novo, Gugu e Otávio Mesquita nasciam, a mulher mais gostosa era Marilyn Monroe e por último, mas não menos importante: a existência do Estado da Guanabara, que era a cidade do Rio de Janeiro separada do resto do Estado do Rio. Ou seja, 1959 já faz muuuuito tempo...

Os particpantes deste torneio tinham de ser necessariamente campeões estaduais. ABC (RN), Atlético-MG, Atlético-PR, o famoso Auto Esporte Clube (PB), Bahia, Ceará, CSA (AL), Ferroviário (MA), Grêmio, Hercílio Luz (SC), o Manufatora, de Niterói (o campeão do Estado do Rio), Rio Branco (ES), Sport, Tuna Luso (PA), Santos e Vasco da Gama (campeão do Estado da Guanabara) foram os 16 clubes que participaram da primeira Taça Brasil.

Pouco achei na Internet textos falando sobre a campanha do Bahia, o time campeão de forma detalhada. Mas o tricolor bahiano sofreu pra ser campeão, pois enquanto os campeões de São Paulo (Santos) e da Guanabara (Vasco) só jogariam nas semifinais, o Bahia teve de ser campeão da Zona Norte (os campeões estaduais do Nordeste e Norte do Brasil) para chegar as semifinais.

Passou pelo Ceará nas semifinais do Grupo 1 ganhando os dois jogos do CSA por 5 a 0 e 2 a 0 e na final empatou os dois jogos da final do grupo por 0 a 0 em Fortaleza e 2 a 2. Como naquela época não tinha disputa de pênaltis nem gol qualificado como critério de desempate e muito menos TV pra inventar esse tipo de regulamento, Bahia e Ceará jogaram o jogo-desempate inexplicavelmente em Salvador... Desde aquela época, o futebol brasileiro já era uma zona... Em Salvador o Bahia ganhou de 2 a 1 e enfim se classificou para a decisão da Zona Norte contra o Sport, que venceu o Grupo 2. Em Salvador, no jogo 1, Bahia 3 a 2. No segundo jogo, na Ilha do Retiro o Sport meteu 6 a 0 no tricolor bahiano. Sport campeão, certo? Nada! Como naquela época o regulamento sequer previa desempate por saldo de gols, Bahia e Sport fizeram o jogo 3 em Recife. Deu Bahia 2 a 0.

Nas semifinais gerais do torneio, além do Bahia estavam Grêmio (vencedor da Zona Sul, com times do Sudeste e Sul), Vasco e Santos. O Bahia encarou o Vasco, hipercampeão carioca, que havia derrotado o Flamengo de Fleitas Solich e Dida na Final. O Vasco tinha dois campeões mundiais como titulares na zaga (Bellini e Orlando), além do polêmico Almir Penambuquinho, um dos primeiros grandes bad boys do futebol brasileiro. No Rio, o Bahia surpreendeu e ganhou de 1 a 0. Na volta, deu Vasco em Salvador, 2 a 1. No jogo desempate, o Bahia ganhou de 1 a 0 em Salvador e chegou a final.

Na final, os bahianos enfrentariam o poderoso Santos de Dorval, Mengálvio, Pelé e Pepe. Neste verdadeiro duelo entre Davi e Golias, no primeiro jogo na Vila Belmiro deu Bahia! Com gols de Biriba e Alencar (2), o Bahia ganhou de virada: de 2 a 0 para 3 a 2 (o Santos ganhou com gols de Pelé e Pepe). Na Fonte Nova, porém, o Santos deu o troco e ganhou por 2 a 0, com uma grande atuação de (Oh!) Pelé. Com uma vitória de cada lado houve a necessidade do jogo-desempate no Maraca, pois a diretoria do Santos não queria jogar o jogo-desempate em Salvador, como estava previsto no regulamento. Como o segundo jogo foi em 30 de dezembro de 1959 e o Santos já havia marcado uma excursão para depois do jogo 2 o Bahia pediu e foi atendido: o jogo 3 da Taça Brasil de 1959 seria decidido em 6 de março de 1960, no Maior do Mundo. O Bahia ainda trocou de técnico antes da decisão: Carlos Volante entrou no lugar de Geninho (não é esse que treina atualmente o Náutico).

Num jogo extremamente disputado, com quatro expulsões (3 no Santos e 1 no Bahia), o Bahia surpreendeu o Brasil e o mundo ganhando do Santos de 3 a 1, com gols de Vicente, Léo (o artilheiro da competição com 8 gols) e Alencar. Coutinho (um dos expulsos, junto com Formiga, Getúlio e Vicente do Bahia) abriu o placar para o alvinegro santista. O Santos pagou pela arrogância ao mandar telegramas antes da final agendando jogos contra o San Lorenzo na Libertadores e teve de engolir o Bahia campeão da primeira Taça Brasil. Parabéns, Bahia!

domingo, 26 de julho de 2009

As várias faces de Johnny B. Goode




Chuck Berry é considerado por muitos o pai do rock, apesar das inúmeras polêmicas em torno de quem gravou o primeiro disco de rock. Maybellene, Roll Over Beethoven, Sweet Little Sixteen e Nadine são apenas alguns dos grandes sucessos descte cara que influenciou grandes futuros nomes do rock, como o também imortal como Berry, Keith Richards, John Lennon, Paul McCartney... Só pra citar alguns nomes.

O grande sucesso da carreira de Berry sem dúvida é a música Johnny B. Goode. Com o seu riff inicial, o piano nervoso, enfim, Johnny B. Goode é uma das melhores músicas do rock. Além de Berry, vários artistas fizeram versões próprias desta música sensacional.

Pra começar, vamos ver a versão tocada pelo próprio Chuck, em 1958:



Agora a versão delirante de Jimi Hendrix, em que o guitarrista termina a música solando com os dentes:



A versão feita pelo rei do rock, Elvis Presley:



A versão escrita pelo fantástico compositor de reggae jamaicano Peter Tosh:



No ritmo lento de Jerry Lee Lewis:



A versão delirante da banda de heavy metal Judas Priest:



O dueto espetacular de John Lennon e Chuck Berry:



A versão tocada por Marty Mcfly, digo, Michael J. Fox, em De Volta Para o Futuro:



Por fim, a versão da versão: Cidade Negra tocando uma versão da música de Peter Tosh, que por sua vez é uma versão da música de Berry:



Enfim, qual dessas versões vocês acham melhor?

terça-feira, 21 de julho de 2009

A genialidade de Steven Seagal

Neste fim de semana estava vendo o filme Mulher Nota 1000, protagonizado pelo eterno vidente Anthony Michael Hall e dirigido pelo genial John Hughes (dirigiu Curtindo a Vida Adoidado, O Clube dos Cinco, dentre outros. Quando vi esta aparição:



Sim, é a Kelly LeBrock, a Lisa, que fez A Dama de Vermelho e Difícil de Matar, com o Steven Seagal. O mais louco é que Kelly gostou dele e resolveu fazer a loucura de casar com ele. É, debaixo daquele rabo de cavalo há uma inteligência que eu até então desconhecia.
Sei que o post é idiota, mas vale a pena só pra mostrar uma foto dessa mulher, que nos anos 80 era musa.

Lua


- Ó Lua vai... Iluminar os pensamentos dela! Fala pra ela que sem ela eu não vivo! Viver sem ela é o meu maior castigo!

Com um pagodinho eu começo a falar deste dia do aniversário desta que é uma das grandes aventuras ou a maior farsa de todos os tempos da humanidade (sera que foi armação da NASA? ou da CIA? ou do FBI? ou da Globo? ou da Record? ou da Band? ou da RedeTV?): Ontem fez 40 anos da viagem até Lua pelos EUA. "Um pequeno passo para o homem, mas um enorme salto para a humanidade", disse Neil Armstrong. Nossa homenagem do Livre Arbítrio, ao invés de emocionantes e chatas matérias falando sobre o que Fulano de Tal fazia neste dia há 40 anos atrás (Fulano respondeu: Estava no banheiro dando uma....), será a seguinte: lembrar algumas menções à Lua em nossa cultura geral (algumas boas, outras nem tanto). Tipo aquelas listas sobre qualquer coisa que as pessoas fazem por aí nas tvs em geral. Vamos à eles:

1- Bark at The Moon (música do Ozzy Osbourne, da carreira solo)- Para mim uma das melhores músicas da carreira solo do ex-vocalista do Black Sabbath, ao lado de No More Tears e Perry Mason. Quem nunca delirou ao ouvir os solos de guitarra dessa música que atire a primeira pedra!

2 - The Dark Side of The Moon (álbum do Pink Floyd, 1973):



Pra começar, uma das melhores capas de disco da história. Mas por dentro também o álbum é genial, para muitos o melhor da história da banda e um dos melhores do rock. Deste disco saíram hits como Money e Time, dentre outras obras primas como Breathe, The Great Gig of the Sky (com um show de Clare Torry), Us and Them (a minha música preferida deste disco). Quem não conhece não sabe o que está perdendo. Quem conhece, vale a pena ouvir de novo.

3 - Da Terra à Lua (livro escrito por Júlio Verne em 1865)

Júlio Verne, escritor francês, é considerado um dos grandes romancistas da história mundial. Ficou conhecido por escrever literatura infanto-juvenil e fazer da temática científica um guia para a sua obra. Da Terra à Lua conta a história da tentativa de uma organização americana de mandar um foguete tripulado à Lua. Há continuação no livro A Roda da Lua de 1869. Alguns fatos a serem observados como por exemplo: no livro o foguete parte para a Lua de Tampa, que fica a 30 km da base de Cabo Canaveral da NASA. Além disso, o foguete conta com 3 passageiros, como a Apolo 11 faria 104 anos depois. O que mostra a capacidade visonária das obras de Verne.

4- Moonwalk (passo de dança POPULARIZADO por Michael Jackson)



O passo de dança mais repetido, copiado e executado na música pop nos últimos anos não foi inventado por Michael Jackson, mas sim por dançarinos de jazz dos anos 30. Em 1952, Bill Bailey, um dançarino de sapateado gravou um filme pela primeira vez com a execução do moonwalk. Depois James Brown também executou o passo algumas vezes, como no genial fime The Blues Brothers. Por fim Michael Jackson o utilizou como grande sucesso no show de aniversário da gravadora Motown na música Billie Jean. Este passo ficou tão popular que ele sempre repetiu diversas vezes durante sua carreira no clipe da música Smooth Criminal, em shows e até o filme Moonwalker ganhou esse nome graças ao passo. O que um passo de dança não faz pela vida das pessoas, não?

5- La Bella Luna (música dos Paralamas)

O disco não vendeu muito, a música não é muito falada entre as mais conhecidas, mas La Bella Luna é uma belíssima música, não há o que questionar.

6- Keith Moon (baterista do The Who)

Poucas vezes um nome caiu tão bem para descrever a personalidade de uma pessoa. O lunático Keith conhecido por sua visceralidade para tocar bateria (com raiva, como se fosse destruí-la), sua personalidade destrutiva dentro e fora do palco, Moon é considerado um dos maiores bateristas da história do rock. Neste vídeo é fácil entender o porquê.

7- Mundo da Lua (seriado exibido na TV Cultura e TVE de 1991 a 1993)

O seriado protagonizado pelo menino Lucas Silva e Silva, criado por Flávio de Souza da genial equipe de séries e programas infantis da TV Cultura, é um dos melhores programas para crianças da história. Lucas narra histórias criadas a partir de seus problemas cotidianos a um velho gravador dado pelo avô. Vale a pena ver as atuações de Luciano Amaral (o Lucas), Gianfrancesco Guarnieri (o avô) e Antonio Fagundes (o pai, em uma de suas melhores atuações).

8- Lua de Cristal (filme de 1990)

O bizarro filme protagonizado por Xuxa e Sergio Mallandro (isso mesmo!) é uma das maiores bilheterias do cinema brasileiro, com 7 milhões de espectadores. E ainda gerou aquela música chatíssima Lua de Cristal, PQP, que droga!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Tópicos


- Olha aí o Galo de novo na frente aí, gente!

-
Parabéns ao Corinthians, campeão da Copa do Brasil. Não falei nada aqui no blog, puro lapso de memória meu. Venceu o time mais bem armado pelo excelente (e melhor treinador do Brasil na atualidade) Mano Menezes. Resta ver como o Corinthians irá se comportar no Brasileiro. Irá brincar ou ganhar? Essa é a síndrome da China que os times que ganham a Copa do Brasil encaram todo o ano.
- Cruzeiro, quase campeão da América! Outro time também muito bem armado, com Kléber (Gladiador!) e Ramires jogando muita bola e um novo herói: Fábio só não pegou gripe suína (Ainda bem!) contra o Estudiantes. Perdeu o clássico para o Galo no fim de semana, mas o importante é a decisão no Mineirão na quarta. Pena que o Ramires vai embora, senão esse time seria ainda melhor para encarar o Barcelona numa futura final do mundial em Abu Dhabi.
- Galo voltou a ser líder, que bom! Mas esse time não me inspira muita confiança. É hora de muitos darem o braço a torcer: Celso Roth é bom treinador, que pode figurar na elite dos melhores do país. Levou um time mais ou menos parecido com esse (o Grêmio) a um vice campeonato no ano passado do Brasileiro. Enfim, vamos aguardar as próximas rodadas para ver se esse Atlético vai longe ou pára espatifado na parede.
- O Inter tomou uma virada bisonha em Curitiba, perdeu para a LDU... É, o barco do Inter tem bons remadores, mas um capitão completamente perdido, sem rumo, abaixo do nível do time.
- Essa história do Muricy com o Palmeiras parece quando você chama uma garota várias vezes pra sair e ela recusa. A garota nem é tão gostosa assim, mas você acha ela interessante e continua insistindo. Por fim a garota enrola tanto que você desiste dela. Aí você se dá conta que várias garotas do mesmo nível dela ou até melhores já te deram mole, mas agora já estão arranjadas com outras e você fica em casa, chupando dedo.
- O Vasco voltou a marcar e vencer na série B, 3 a 0 sobre a Ponte. Mas o melhor lance do jogo foi a comemoração do jogador Robinho (o genérico, ex-algum time pequeno do Rio):



A nova dança do momento: a mistura de moonwalk com créu!

- São Paulo 2, Flamengo 2. Jogo bom no primeiro tempo, péssimo no segundo. Pior pro Flamengo que com um homem a mais em todo o segundo tempo deixou escapar a vitória. Já o São Paulo... Mal, muito mal...
- O mico da rodada: Santo André 1, Flu 0, com um gol contra bisonho do também bisonho Wellinton Monteiro.



O Fluminense é um time sem comando, com uma diretoria ridícula, um treinador de saco cheio, que se dá ao cúmulo de dizer que a defesa tomou 4 gols no meio da semana e diz que a mesma foi bem! Dentro de campo, falta dois zagueiros, um lateral esquerdo, dois volantes, um meia direito e um atacante (talvez dois, dependendo da punição ao Fred), ou seja, um time inteiro. Pelo jeito só resta desejar boa sorte a Vinícius Eutrópio (o novo treinador) e rezar para que time melhore.
- Boa decisão, aliás, da diretoria do Fluminense. Talvez uma das poucas bolas dentro dessa diretoria a efetivação de Eutrópio.
- Belluzzo, efetive o Jorginho também!

Vida longa ao Rock n´ Roll!


- Mr. Jimi Hendrix!

Olá e desculpem pelo longo tempo de ausência! De volta ao Livre Arbítrio falando sobre o dia mundial do rock, comemorado hoje, 13 de julho. Aliás, o dia mundial deste que para mim é o melhor estilo musical é celebrado hoje pois no dia 13 de julho de 1985 ocorria o Live Aid em Londres. O Live Aid foi um festival realizado em Londres e na Filadélfia (a terra do Rocky Balboa) com o objetivo de acabar com a fome na Etiópia (tipo o USA for Africa), tendo contado com a presença de nomes importantes do rock como Led Zeppelin, Dire Straits, Queen, David Bowie, Mick Jagger, U2, Paul Mcartney, Eric Clapton e Black Sabbath.

Além destes nomes citados acima, vale citar que hoje é o dia de ouvir: Nirvana, Pearl Jam, Beatles, Rolling Stones, Metallica, Jimi Hendrix (o cara da foto!), The Who, Pink Floyd, Guns N´Roses, Red Hot Chili Peppers, Iron Maiden, Legião Urbana, Paralamas, Ultraje a Rigor, Barão Vermelho, Cazuza, Sex Pistols, Clash, Alice In Chains, Living Colour, O Rappa, Skank, Raimundos, Ramones, Raul (Toca Raul!) Seixas, Aerosmith, System Of A Down, The Doors, Offspring, Green Day, Mutantes, AC/DC, Elvis Presley, Little Richard, Chuck Berry e mais uma pancada de outros grupos e nomes importantes do rock que não me vem a cabeça agora, mas também devem ser figuras importantes do gênero.

Como já dizia o Black Sabbath: "We sold our soul for rock and roll!".

quinta-feira, 2 de julho de 2009

I Love This Game! - O Memorial Day Miracle de Sean Elliot


- Sean Elliot de trêêêêêêêêêêêêêêêêês! Caiu!

Pra quem não conhece esta coluna, seu objetivo é relembrar fatos históricos do basquete em geral. O de hoje é o Memorial Day Miracle de Sean Elliot. O jogo em questão foi em maio de 1999, no Alamodome, na cidade de San Antonio, no Texas. O time da casa jogava o segundo confonto pelas finais de Conferência Oeste contra o Portland Trailblazers (campeão da NBA em 1976 com o pivô e atual comentarista Bill Walton como destaque), que contava com bons jogadores como Rasheed Wallace (conhecido por cometer várias faltas técnicas por jogo). Os Spurs de Tim Duncan e David Robinson (as Torres Gêmeas) perdiam por 85 a 83, com 12 segundos faltando para o fim do jogo. O time da casa pediu tempo e quando a bola voltou a rolar o ala-armador Sean Elliot recebeu um passe incrível de Stacey Augmon. Mesmo marcado por Rasheed Wallace, da ponta-direita da quadra Sean Elliot arremessou e fez a cesta da vitória. Final: Spurs 86, Blazers, 85. O Spurs arrancaria a partir dali para a vitória no Oeste por 4 a 0 sobre o Portland e para o primeiro título da franquia na NBA, batendo o Knicks de Pat Ewing por 4 a 1.

Foi um milagre pois Sean Elliot jogou com uma doença grave nos rins que necessitava de um transplante para ser curada e que atrapalhava seu desempenho em quadra. Elliot, porém, em uma atitude que raramente vemos hoje em dia, de amor ao clube e ao basquete, continuou a jogar. Além da cesta final, Sean teve um desempenho extraordinário em quadra naquele jogo, tendo jogado 32 minutos (dos 48 possíveis), marcado 22 pontos (segundo cestinha do jogo, apenas atrás de Tim Duncan, que marcou 23 pontos), distribuído 2 assistências e agarrado 2 rebotes. O que chama ainda mais a atenção é o seu aproveitamento dos tiros de 3 pontos, Elliot acertou 6 em 7 possíveis (85,7%). Logo após ser campeão pelo Spurs (jogou todos os jogos até a final), Sean fez o transplante de rim e voltou as quadras em 2000, num jogo contra o Atlanta Hawks. Se aposentou em 2001 e teve sua camisa 32 aposentada em 2005.

Segue abaixo o vídeo do Memorial Day Miracle.

P.S. Vale lembrar que o Spurs chegou a perder por 18 pontos o jogo no último quarto, o que torna o episódio ainda mais épico.

Bacana, Bafana!



Bom, a Copa das Confederações da África do Sul foi boa. Não apresentou nada de muito interessante em relação à futebol, mas mostrou que se algumas coisas estruturais não estão andando como se esperava (como transporte, etc.), a alegria do público que ia ver os jogos era impressionante. Uma Copa do Mundo na África, um continente que ajudou demais na popularização do futebol, é uma dívida que o mundo da bola está pagando com os africanos. A festa do público nas arquibancadas, com as vuvuzelas (uma das polêmicas da Copa, se não foi a principal) ou coreografias foi extraordinária. Nelson Mandela, um dos principais líderes da luta contra o apartheid, deve estar feliz com a festa que o seu país. Que grande honra para o nosso Joel, aliás, conhecer e conversar com uma lenda do século XX, deve ter sido incrível. Ele bem que tentou abençoar Joel Santana e os seus comandados, mas a seleção sul-africana caiu diante do Brasil por 1 a 0. Torci demais para os sul-africanos, pois para o Brasil uma Copa das Confederações não muda nada a nossa posição em relação ao futebol mundial, nossos cinco títulos não serão apagados porque a África do Sul ganharia uma semifinal do Brasil. Para os sul-africanos porém, seria a maior glória do futebol deles e seria sem dúvida uma bela festa. Podem me chamar de anti-patriótico, mas é o que eu sinto.

Mas apesar de minha torcida, a África do Sul não conseguiu resistir ao chute de Daniel Alves (que para mim deve ser o titular da lateral-esquerda) e perdeu. Porém resistiu durante o jogo todo, marcando bem o Brasil e usando as laterais para atacar, principalmente pelo lado direito com Gaxa. Apesar de criar boas oportunidades, faltou alguém na área para concluí-las. Benny Mcarthy, que joga na Inglaterra (acho que joga no Blackburn), poderia ser esse cara, porém acho que o Joel brigou com ele e não o chama mais para a seleção. Mas a África do Sul mostrou que o trabalho de Papai Joel já rende frutos. na decisão do terceiro lugar, por pouco os Bafana Bafana não surpreenderam a Espanha, perdendo por 3 a 2 na prorrogação (aliás, uma falha inacreditável do goleiro). Mas aí os cri-cri irão dizer: "Ah, a Espanha não tava nem aí pra esse jogo!". Porém, é inegável que essa seleção pode evoluir até a Copa. Pode ser que não ganhe nenhum jogo e caia na primeira fase. Mas que o time do seu Joel tem uma cara, isso tem.

Bom, quanto ao Brasil do Dunga, parabéns. Ganhou de forma heróica dos EUA por 3 a 2, o time merece todos os elogios. É um time que não empolga, não há grandes jogadas, porém há resultados e eficiência, tão cobrada por todos. O time (ou grupo, palavra preferida para começar uma frase por 11 entre 10 jogadores) está engajado e unido, mesmo os caras que não vem rendendo tão bem (Robinho, Gilberto Silva) se esforçam para tentar acertar e permanecer no time. Porém, acho que algumas coisas podem ser consertadas. O lateral-direito não pode ser o Maicon (o novo Cafu, também não acerta um cruzamento!), tem de ser o Daniel Alves. Na lateral-esquerda, o André Santos (apesar de ter sido campeão pelo Corinthians) não deve ser o 6 titular. Neste caso vale a pena testar Fábio Aurélio e Marcelo, que são opções muito mais interessantes. A dupla de volantes também não me agrada, mas dá pro gasto. Ramires tem de ser titular, ele vive uma fase muito melhor que o Elano, nessa Dunga acertou em cheio. Mas ele precisa vir como um homem do meio, metendo bolas pra Luís Fabiano e Robinho, e não como vi ele jogando contra os EUA, lá na frente enquanto Robinho vinha dar 232434 pedaladas e perder a bola no meio de campo. A dupla de ataque aliás que tem um cara que vive um momento incrível, que é o Luís Fabiano e o Robinho, que vem muito mal. O Luis Fabiano é um cara que merece o sucesso que vem colhendo hoje. É um jogador talentoso e raçudo demais, um cara pelo qual eu tenho vontade de torcer (aliás, faltam caras que nos despertem esse desejo hoje na Seleção). Já o Robinho é o oposto: apático, omisso em muitos momentos, nem parece aquele Robinho genial do Santos ou até mesmo aquele que salvou a pele do Dunga na Copa América. Atualmente ele parece mais o Denílson, cujo grande lance na carreira foi driblar três turcos em uma Copa do Mundo. Minha seleção ideal seria essa (está aberta à discussões): Júlio César, Daniel Alves, Lúcio, Juan (excelente dupla de zaga aliás, os dois continuam jogando muito) e Fábio Aurélio; Felipe Melo (não me lembro de nenhum bom primeiro volante atualmente), Ramires, Alex (do Fenerbahçe) e Kaká; Nilmar e Luís Fabiano.

Quanto as outras seleções, a Espanha não deve ser descartada como favorita, pelo contrário (já ouvi gente dizendo que os espanhoís não jogam nada, que absurdo!). A Itália está velha demais (já tem jogador correndo com bengala em campo, hehehe!), mas é sempre perigosa, não dá pra dizer que a Azzurra está fora do páreo. Os EUA tem muito potencial, marcam bem e atacam da mesma maneira, Dempsey, Donovan, Altidore (que lembra o Dwayne Wade do Miami Heat) e Clark podem incomodar muita gente boa daqui a 1 ano. O Egito tem talento, mas fraquejou contra os EUA. Falta malícia e experiência em torneios internacionais. Vamos ver como essa galera irá chegar a Copa do Mundo, quando a disputa será a vera, parceiro!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Michael is Dead


- The King of Pop!

O título do post é inspirado na música do grupo Living Colour, Elvis is Dead. Na música escrita por Vernon Reid (guitarrista), o autor discorre acerca da mitologia criada com a morte do Rei do Rock. As circunstâncias das mortes de Michael e Elvis são bastante semelhantes. Especula-se que Jackson teria tomado uma dose muito grande de remédios, assim como Elvis. Óbvio que com a morte do Rei do Pop, serão também criados alguns mitos e outros deles que já existiam com Michael Jackson em vida serão reforçados.

Isso é inevitável. Michael Jackson era um cara extremamente talentoso, pôs a música negra em evidência (principalmente o R&B, mas também o soul, o funk, o hip hop, dentre outros estilos). Com os Jackson 5 atravessou os anos 70 e trilhou com bastante sucesso a era da discoteca. Graças ao inegável talento e a muitos ensaios sob a vigilância severa do pai (infelizmente!!!!!), Diana Ross lançou o grupo ao final dos anos 60 com grande sucesso. Dono de uma voz afinadíssima, Michael chamou a atenção e liderou o grupo até meados dos anos 70, quando partiu definitivamente para a carreira solo. Vieram os anos 80 e a parceria iluminada com Quincy Jones. Juntos, eles produziram os discos Off The Wall (excelente!), Thriller (o mais vendido da história) e Bad, o filme The Wiz (com Diana Ross, sua madrinha na música e o genial Richard Pryor) e o single We Are World (Iarnuou!), escrito em conjunto com Lionel Richie e cantado junto com vários artistas, incluindo caras do quilate de Bob Dylan, Ray Charles, Bruce Springsteen e Cyndi Lauper (tudo bem que ninguém se lembra dela hoje, mas nos anos 80 ela era a principal rival da Madonna em seu nicho fonográfico). Além disso, Michael impressionou, praticamente inaugurando a era do videoclipe. Seus clipes eram cheios de grandes coreografias (com sentido, coisa que não vejo nas coreografias de clipes atualmente) e efeitos especiais. Assim foram os clipes de Thriller, Billie Jean, Bad (com 17 minutos de duração, dirigido por Scorcese e com atuação de Wesley Snipes), Black and White, os passos do moonwalk, dentre tantas outras coisas. Os anos seguintes foram o seu ocaso, Michael começou a cair em desgraça. Com sua morte, ele deixa um grande obra e legado para aqueles que gostam verdadeiramente da arte que MJ criou. Michael Jackson é uma das maiores personalidades do século XX, ao lado de Einstein, Picasso, Pelé, etc.

Por falar em gênios, nossa homenagem ao Rei do Pop é um clipe que ele fez com MJ... Michael Jordan, o Rei do Basquete. O clipe da música "Jam" não é daqueles arrasa quarteirão, cheio de efeitos que Jackson já fez, mas é muito divertido. É só clicar em cima do link:

http://www.youtube.com/watch?v=13ZGZexsaFo&feature=fvst

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Viva a sociedade com ética

Para mim, Raul Seixas foi o maior nome da história do rock brasileiro. A genialidade de suas composições, muitas delas falando de temas que continuam atuais, ficaram imortalizadas entre seus fãs e admiradores. Em Sociedade Alternativa, Raul pedia uma sociedade livre, onde as pessoas pudessem fazer o que quissessem, tomar banho de chapéu, esperar Papai Noel, etc.

Acho que diante do que vemos hoje, estamos muito longe de vermos uma sociedade livre, pelo contrário. Vemos diariamente os seres humanos se desrespeitando uns aos outros e depredando a natureza. Este preâmbulo serve para que eu possa discutir dois acontecimentos que vi no futebol que são o reflexo de alguns setores da sociedade que estão sem ética atualmente.

Primeiro, quando da demissão de Muricy Ramalho quando o mesmo reclamou de Cuca estar se oferecendo para o cargo de treinador do São Paulo. Cuca desmentiu várias vezes durante o fim de semana. Já Tite do Inter deu entrevista dizendo que Muricy estaria se oferecendo para o cargo de técnico do Colorado. Bom, indepedentemente de quem esteja certo ou errado nesta história, podemos tirar uma conclusão clara e simples: não há ética nenhuma entre os treinadores (isso não só no Brasil, parece que o Bora Milutinovic estaria se oferecendo para ser treinador da África do Sul), assim como vemos alguns exemplos de falta de ética em vários outros setores da sociedade (como na política, por exemplo).

Segundo, a confusão entre os jogadores Elicarlos e Maxi López, no Mineirão ontem foi algo vergonhoso. Horas antes, no duelo entre Espanha e EUA, os capitães das duas equipes leram mensagens e juntamente com os outros 20 jogadores tiraram uma foto juntos contra o racismo. A FIFA pode ser criticada po diversas coisas, mas em relação ao racismo as ações são exemplares. Uma simples demonstração de repúdio ao racismo por parte da organização de futebol que agrega mais países que a ONU na África do Sul, país que sofreu durante anos com o apartheid, é algo extremamente simbólico e significativo. Por mais problemas estruturais que os sul africanos tenham para organizar uma Copa do Mundo, só por uma manifestação como essa, dizer não ao racismo, já vale a realização de um evento esportivo do porte da Copa. Mas voltando ao jogo, espero que o episódio seja apurado e que se realmente Máxi Lopez ofendeu de forma racista Elicarlos, deve ser punido de acordo com a lei. Não se pode mais permtir nenhuma manifestação de racismo, ainda mais no futebol. É um absurdo! E aí vem os dirigentes do Grêmio dizendo que irão criar um clima de guerra no jogo da volta. Uma ameaça covarde, impensada, irresponsável. Se realmente Máxi López for inocente, não há necessidade para tal ameaça.

Um ótimo texto sobre o assunto está no blog de Mauro Beting: http://blogs.lancenet.com.br/maurobeting/2009/06/25/injuria-qualificada-e-a-sua-genitora/.

SAY NO TO RACISM! E viva a sociedade com ética!





segunda-feira, 22 de junho de 2009

E o Lakers ganhou mais uma


- Êeeeeeeeeee!!!! É campeão, p...!

Com (muito!) atraso vou falar do título do Los Angeles Lakers sobre o Orlando Magic. Que foi merecido, aliás. O Lakers na hora da decisão vestiu a camisa e mostrou que tem um time muito mais experiente e preparado para encarar a pressão de uma final. Kobe, Phil e o resto do time fizeram por onde e levaram o título, para a alegria de Jack Nicholson (com aquela cara de louco sempre indo aos jogos) e toda a cidade de LA.

O Lakers mostrou inúmeras deficiências ao longo dos playoffs, nos confrontos contra Utah, Houston e Denver. Todos os jogadores (incluindo Kobe em alguns momentos) se mostraram muito irregulares, com desempenho abaixo da crítica em determinados jogos. Mais do que ser um time brilhante dentro dos playoffs, o Lakers demonstrou muita raça e acabou fazendo pravelecer sua boa qualidade técnica, a categoria de Phil Jackson como treinador e o talento de Kobe Bryant (que agora deve estar feliz, enfim não vai mais ouvir que precisa do Shaquille O´Neal pra ganhar um título). Apesar da irregularidade nas outras fases, LA entrou em uma final do jeito certo: com objetividade e seriedade impôs a sua superioridade sobre a equipe da terra da Disney, se aproveitando das inúmeras falhas do adversário para ganhar os jogos. Derek Fisher que havia ido muito mal em outras fases do playoff foi decisivo principalmente no jogo 4 com duas cestas de 3 decisivas. Trevor Ariza também foi muito bem, é rápido e com um bom arremesso. Pau Gasol jogou bem demais e juntamente com Lamar Odom pegaram inúmeros rebotes, atrapalhando a vida do Super-Homem Dwight Howard. Já Andrew Bynum foi muito mal, fez inúmeras faltas e pouco ajudou tanto na parte ofensiva e defensiva. Mas Kobe Bryant foi quase perfeito, fazendo inúmeras cestas, atormentando a defesa do Magic, enfim, sendo o grande líder dessa conquista.

Já o Magic me surpreendeu, não achei que chegaria as finais, pois honestamente não via potencial no time liderado por Howard & Cia. Mas derrotaram os Celtics no jogo 7 e atropelaram os Cavaliers de Lebron James por 4 a 1. Porém demonstraram sentir o peso de chegar as finais, principalmente no jogo 1 (vencido com facilidade pelo Lakers) e no jogo 4 (que decidiu o título a favor do Lakers), onde graças a lances livres desperdiçados por Dwight Howard e falhas na marcação à Derek Fisher (ele não parece uma Tartaruga Ninja?), o Magic perdeu a chance de vencer um jogo ganho. O Orlando demonstrou muita falta de maturidade e experiência no momento errado. Mas o Orlando tem bons jogadores e deve manter essa base para o ano que vem, com possivelmente a contratação de um melhor ala-pivô e um ala-armador mais experiente do que Courtney Lee e melhor ofensivamente do que Mickael Pietrus. Jameer Nelson é o titular, mas naõ devia ter voltado agora a jogar tantos minutos. Rafer Alston, apesar de sua irregularidade vinha bem e dava um ritmo veloz ao time, basta ver que no jogo 3 (jogo em que ele foi cestinha e ficou com mais minutos em quadra) o time ganhou. Turkoglu é muito bom, foi o joagdor mais regular do Magic das finais. Bom arremesso, muito rápido, ele é extramamente útil ao time (O Magic deve renovar com ele). Rashard Lewis também é bom, mas poderia ter jogado mais e ser mais efetivo, principalmente na parte defensiva (marcação à Odom e Gasol). Mas pra mim Howard foi uma decepção. Pegou muitos rebotes, mas fez poucos pontos e foi pouco útil para o time. O Magic também não o usa da forma correta, fazendo dele a arma principal do time. No fundo ele é só mais um grandalhão no garrafão pegando uns rebotes de vez em quando. Acho que este é um dos grandes desafios de Stan Van Gundy, fazer com que Dwight Howard encaixe nesse time como já vimos em vários campeões da NBA, em que o pivô era o pilar principal do time: O Rockets bicampeão de 94 e 95, com Hakeem Olajuwon, o Spurs de Tim Duncan e David Robinson, etc.

Bom, agora vamos ficar sem NBA até outubro, eu acho. Uma pena. Mas prometo de vez em quando na coluna I Love This Game alguns fatos históricos do basquete para matarmos a saudade do tempo sem basquete. Mas aí você leitor pode reclamar: "Não vai falar do Draft?". E eu respondo: "Não, eu não sou especialista em basquete e nem pretendo ser. Sou mais um fã falando do esporte da bola laranja. Para isso existem vários blogs muito melhores nisso como o Bola Presa e o do Fábio Sormani." Segue abaixo um videozinho do melhor jogo da série, o quarto.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O disco de rock mais genial da história


- Los Beatle!

Venho falando tanto de futebol que me esqueci de outra data de junho importantíssima para a música além do aniversário de morte de Nara Leão. Bom, antes tarde que nunca. Em 1º de junho, há 42 anos, os Beatles lançavam o disco Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Em conjunto com o genial produtor George Martin (considerado um quinto beatle), os rapazes de Liverpool lançaram um disco que inagurou de vez a era psicodélica da banda (com alicerces vistos em Revolver e Rubber Soul). Com inúmeros recursos e instrumentos musicais nunca usados em um disco de banda de rock até aquela época, Sgt.Peppers obteve excelente repercussão do público e crítica. Para se ter uma idéia de o quanto Os Beatles se dedicaram a este trabalho durante 129 dias (cerca de 4 meses) os quatro integrantes da banda e George Martin se dedicaram a criar as músicas e arranjos geniais ouvidos neste disco. A banda enfim atingiu uma maturidade musical extraordinária e que a acompanhou pelos discos restantes.
Eu não conhecia Beatles até ouvir este disco. A cada música, o ouvinte passa por inúmeras sensações e emoções diferentes. É um disco harmonioso e turbluento, triste e alegre ao mesmo tempo. Ouvi várias e várias vezes este disco e sempre ouço algo novo, algum arranjo novo, sinto alguma emoção diferente. Sgt. Peppers mais do que um disco, é uma experiência extrasensorial. Para mim, este é o melhor disco musical que já ouvi.




quinta-feira, 18 de junho de 2009

E a decisão fica pra 1º de julho!


- O caldeirão do Beira Rio vai ferveeeeeeeer!

O placar mais justo para o jogo de ontem seria 2 a 1 Corinthians. O jogo foi emocionante, do início ao fim. Achei por ser um jogo de final de Copa do Brasil os dois times iam jogar retrancados, na defesa. Mas desde o início Inter e Corinthians procuraram o ataque, o time paulista com mais intensidade por jogar em casa. O jogo corria assim desde o início até o gol de Jorge Henrique, aos 24 minutos. O Colorado sentiu por pouco tempo o baque, mas logo perdeu boas chances de marcar com Andézim! do Molejo, digo, digo, Andrezinho e Taison. No segundo tempo, em uma lance irregular (Elias cobrou uma falta com bola rolando), Ronaldo recebeu bola da direita e mano a mano com o zagueiro Índio (que é tão rápido quanto os carros de Rubinho Barrichello), deu um drible no adversário e chutou no canto de Lauro fazendo o segundo gol do Corinthians. A partir daí o Inter passou a pressionar de forma desordenada e perdeu algumas chances incríveis (principalmente a bola que o Taison chutou em cima de Felipe). O Tite provou que é um treinador que não está no mesmo nível do time ao botar o Leandrão no lugar do Alecsandro. O ex-jogador do Botafogo dos tempos de série B fez 9870897 faltas até ser expulso com 20 minutos em campo. Eu realmente acho que Mano está um nível acima de Tite como treinador (pra mim hoje ele já é o melhor do Brasil). Mas nem tudo está perdido para o Inter. Pois se existe um time que tem a capacidade de derrotar o bem montado time corinthiano por 3 a 0 (fato que nunca aconteceu desde a chegada de Mano Menezes), este time é o Colorado gaúcho. Com os jogadores que estavam fora deste primeiro jogo (principalmente D´Alessandro e Nilmar), o Inter pode e deve sonhar com a virada. Mas independentemente do resultado, espero que o jogo 2 seja do mesmo nível do primeiro.

A Peleja Tupiniquim 6 - Da liderança do Galo - parte 2


- Bruno Batata... Alguém do Flamengo anotou a placa?


Seguindo com a análise dos jogos:

Atlético-MG 3 x 0 Náutico

O Galo líder do Brasileiro! Fruto de mais um bom trabalho de Celso Roth, que vem fazendo trabalhos melhores nos últimos tempos. O Grêmio com um nível técnico razoável para fraco semelhante ao Atlético atual, no ano passado foi vice campeão brasileiro. O Atlético não era líder do Brasileiro desde 2001, se não me engano (ouvi o PVC falar isso no Bate Bola da ESPN Brasil). Resta ver se a boa campanha continua até o fim do campeonato. O Náutico confirma a impressão pelo que vi do jogo do Fluminense: é um time fraco, que deve brigar pelo meio da tabela ou rebaixamento. Não conseguir ganhar de um time com um homem a menos é brabo. O Fantástico Timbu não merece ser representado por jogadores como Gladstone, Asprilla et al. O primeiro gol foi um dos mais belos da rodada. Mas a comemoração de Diego Tardelli no segundo gol foi uma das mais ridículas da rodada.

Fluminense 0 x 0 Grêmio

O Grêmio começou melhor, criou as melhores chances no início do jogo, inclusive com o Tcheco chutando na trave. O Fluminense, como sempre nos últimos tempos, não fez um bom primeiro, mas melhorou no segundo. O time gaúcho ainda equilibrava o jogo no segundo tempo quando Renan Oliveira foi expulso. Aí o Fluminense pressionou muito, mas não conseguiu marcar. Também com a displicência de Thiago Neves nos últimos minutos de jogo, quando deu aquele chute ridículo ao gol querendo fazer golaço... Esta foi a jogada bisonha da rodada, sem dúvida.

Coritiba 5 x 0 Flamengo

Trágico!, já diria o Sr. Omar do seriado Todo Mundo Odeia o Chris em relação a este resultado em Curitiba para o Flamengo. Em dois jogos nove gols. Bizarro. Muitas coisas podres acontecem no reino da Gávea. Os jogadores não guardam posição, o Ibson vira quarto zagueiro, o Toró lateral, o Juan meia. O Adriano está visivelmente fora de forma. Parece que a coisa anda mais calma, que agora a diretoria do Flamengo implantou a linha dura. Todo mundo tem de chegar no horário, lavar o rosto, escovar os dentes e fazer os deveres. Mas será que vale para todos mesmo???? O Coxa que nada tem a ver com isso, faturou e comemorou. Só o pobre coitado do Renê Simões (um dos técnicos mais gente boa do futebol brasileiro) ficou com dor de dente e nem deu entrevista coletiva. Como diria o saudoso narrador Marco Antônio, que hora, hein!

Goiás 0 x 0 Corinthians

Resumo da ópera: Ninguém jogou nada no primeiro tempo, o Corinthians pouco criou (também depender de Saci é brabo... Saci só sabe fazer arte, eles não jogam bola!), o Goiás pressionou mais, mas Felipe (em fase extraordinária) pegou tudo. No segundo o Corinthians melhorou um pouco, o Ronaldo saiu, o Goiás perdeu mais gols e o jogo terminou em 0 a 0.

Internacional 0 x 0 Vitória

Mais um 0 a 0! Ô rodada chata! Com o time reserva por causa da final da Copa do Brasil, o Inter não jogou bem e sofreu com o Vitória, bem disposto principalmente no segundo tempo, pressionando o Inter no campo de defesa. Incompetência ofensiva dos dois times = 0 a 0.

Palmeiras 3 x 1 Cruzeiro

Jogo muito bom no primeiro tempo, cheio de lances emocionantes. O Palmeiras começou melhor, mais disposto a procura do gol. Porém a Raposa abriu o placar com um lance de sorte incrível de Bernardo. Mas logo a disposição palmeirense foi premiada com os gols de Marcão e um golaço de Keirrison. No segundo tempo Keirrison fez mais um e definiu um jogo chatíssimo no segundo tempo. Mas de nada adiantou esta vitória para inspirar os alviverdes na Libertadores. O Palmeiras foi eliminado ao empatar em 0 a 0 com o Nacional e o Luxemburgo segue sem ganhar um título internacional. Já o Cruzeiro para mim é favorito contra o São Paulo na Libertadores. Acredito que esta derrota no Brasileiro não terá influência para o confronto na Libertadores.

Barueri 3 x 1 Av

Boa vitória do Barueri em casa. Pobre Guga, seu time é o lanterna do campeonato!

Até a próxima rodada!




terça-feira, 16 de junho de 2009

A Peleja Tupiniquim 6 - Da liderança do Galo - parte 1


- Como eu queria ter nascido nos anos 60 pra ter visto esse cara jogar!

E o Galo Mineiro é o novo líder do Brasileiro! É muito bom ver o Atlético-MG competindo por um título expressivo de novo. Será que essa liderança irá durar? No ano passado, Celso Roth foi com vice campeão do Brasil com o Grêmio, com um time parecido com esse. É muito cedo pra dizer qualquer coisa sobre qualquer time desse campeonato. Devemos esperar mais para ver se o Atlético-MG tem punch para aguentar um campeonato como esse até o fim. Mas vamos logo a análise dos jogos:

São Paulo 1 x 1 Santo André

No clássico santo em época de festa junina, os dois times empataram em 1 a 1 no Morumbi. Putz, do jeito que o São Paulo vem mal e o Santo André com o seu time de showbol, esse jogo deve ter sido muito ruim. Para os são paulinos o resultado é ruim, pois o time vai ficando pra trás no campeonato e vai com esse resultado na cabeça para o jogo contra o Cruzeiro pela Libertadores (ainda bem que a Raposa também perdeu). Mas para o Santo André foi muito pior, pois o time ganhava com um golaço do Marcelinho Carioca até os 40 e bordoada do segundo tempo quando Borges, o reserva de luxo do Morumbi, fez o gol de empate.

Botafogo 2 x 0 Santos

No duelo dos times que consagraram Garrincha e Pelé, deu Bota. Vitória fundamental, pois o time carioca estava em crise. Já o Santos que era líder, tinha o melhor ataque, teve que aturar as falhas de Fabão e a primeira derrota na bagagem. Honestamente, este time do Botafogo ainda é muito fraco, precisa se reforçar. Já o Santos não é isso tudo também. Tem o Mádson, o tal do Ganso e só. Tem time para brigar no máximo por uma Sul Americana.

Sport 0 x 1 Atlético-PR

Waldemar Lemos e Paulo Baier estrearam pelo Furacão e conseguiram arrancar uma vitória inacreditável há 1 ano atrás. O Paulo Baier não gosta do Sport mesmo... Na Libertadores contra o Palmeiras perdeu 20 gols no jogo decisivo. Depois sai, vai pro Atlético-PR, enfrenta o Sport na Ilha do retiro e ainda ganha... Hehe! O Leão não conseguiu ganhar do Furacão... É, mesmo o rei dos animais não pode com uma força da natureza.

Amanhã tem mais! Inté!




Essa é vergonha do Brasil com o Egito!


- Júuuuuuuulio César faz a defesa!

Na primeira rodada da Copa das Confederações nenhuma surpresa. A África do Sul do troglodita, digo, digo, poliglota Joel Santana empatou em 0 a 0 com o Iraque de Bora Milotinovic, que esteve em cinco copas do mundo com a Iugoslávia, México, China, Aral, Omsk, Tchita e mais outros 24 territórios à sua escolha. A Espanha massacrou sem dó nem piedade a Nova Zelândia por 5 a 0, com 3 gols de Fernando Torres, um de Fábregas e outro de Villa. Sem dúvida, a Fúria vai confirmando o rótulo de favorita não só ao título da Copa das Confederações, mas ao título da Copa do Mundo. Na segunda, a Itália ganhou dos EUA por 3 a 1 (no sufoco como sempre) com dois gols em chutes de fora da área e com um golaço de Rossi em jogada de Pirlo. Uma resposta do italiano para muitos que dizem que ele é uma baranga.

Bom, mas vocês leitores devem estar se perguntando: Porque esta foto de um manga ilustrando este post? Para quem não viu o desenho Supercampeões ou Captain Tsubasa que passava na antiga Rede Manchete e passou um tempo na RedeTV também, aí vai uma breve explicação: é a história de um garoto japonês que aprende futebol com um craque brasileiro e a sua trajetória até ser o melhor do mundo. Na Desciclopédia existe uma explicação (bem) melhor que a minha, basta clicar aqui. Em uma série de episódios (os primeiros) da série, Tsubasa e seus amiguinhos enfrentam um time razoável, mas que tem uma baita goleiro, o melhor goleiro juvenil do Japão (Uma mentira deslavada aliás. Nunca vi um goleiro do Japão bom.). Seu nome era Wakabayashi e ele foi o primeiro grande rival de Tsubasa & Rest of The Team. Não importava o quanto Tsubasa chutasse, com força, colacado, lá estava Wakabayashi para fazer a defesa. Wakabayashi é o cara da foto, por falar nisso. Então porque estou enrolando mais que novela falando de desenho japonês?

Porque a Seleção Brasileira parece o time do Wakabayashi e Júlio Cesar parece com o próprio. Quando Júlio César está agarrando tudo, o time vai bem e ganha de goleada do Uruguai e virada do Paraguai. Quando ele não consegue agarrar (simplesmente porque até mesmo um goleiro extraordinário com ele toma gols), o Brasil toma 3 gols do Egito e ganha com um pênalti no final. As falhas defensivas da Seleção ficaram evidentes, assim como todo mundo sabe que o Kléber esqueceu o seu futebol em 2006 ou 2007 e não vem jogando nada, o Gilberto Silva não devia ser mais convocado e o Kaká precisa ter a companhia de um meia armador para... como posso dizer... ARMAR as jogadas de ataque. Este jogador existe e está esquecido na Turquia, é só o Dunga escrever com uma caneta: Alex. Pra mim, que sou fã do futebol de Alex desde o Coritiba, não admito que um craque como ele esteja fora da Seleção. Mas já perdi a esperança de vê-lo por lá, pois se criou o mito ridículo de que ele é um jogador que dorme nas partidas. Tá certo... Em outro post falarei porque isso é totalmente errado. Mas voltando ao Wakabayashi´s Team, digo, digo, a Seleção Brasileira, o Ramires não pode ficar de banco do Felipe Melo e do Gilberto Silva nem de brincadeira. O Brasil depende muito do Kaká ou de alguma jogada do Daniel Alves. É muito pouco para uma Seleção Brasileira, que pode e deve ter inúmeros talentos à sua disposição.
Por fim, o Brasil ganhou um pênalti estranho ao final do jogo. O juiz marcou escanteio. Dois minutos depois ele volta atrás porque ouve uma orientação do bandeira e marca pênalti, como se nada tivesse acontecido. De qualquer forma, ganhar do Egito de 4 a 3 é rídiculo (apesar do Egito ter jogadores bons que podiam ser contratados por times brasileiros, como esse Abou Trika e o Zidan, mais uma vez!). Parabéns Brasil!

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Bem Vindos de Novo!

Olá! A partir de agora irei postar o Livre Arbítrio daqui do Blogger. Além da mudança do visual (muito show aliás, não?), vou tentar postar mais vídeos e imagens, tornando o blog mais moderno. Mas chega de papo furado e adentre este espaço. Bem vindos!