domingo, 26 de julho de 2009

As várias faces de Johnny B. Goode




Chuck Berry é considerado por muitos o pai do rock, apesar das inúmeras polêmicas em torno de quem gravou o primeiro disco de rock. Maybellene, Roll Over Beethoven, Sweet Little Sixteen e Nadine são apenas alguns dos grandes sucessos descte cara que influenciou grandes futuros nomes do rock, como o também imortal como Berry, Keith Richards, John Lennon, Paul McCartney... Só pra citar alguns nomes.

O grande sucesso da carreira de Berry sem dúvida é a música Johnny B. Goode. Com o seu riff inicial, o piano nervoso, enfim, Johnny B. Goode é uma das melhores músicas do rock. Além de Berry, vários artistas fizeram versões próprias desta música sensacional.

Pra começar, vamos ver a versão tocada pelo próprio Chuck, em 1958:



Agora a versão delirante de Jimi Hendrix, em que o guitarrista termina a música solando com os dentes:



A versão feita pelo rei do rock, Elvis Presley:



A versão escrita pelo fantástico compositor de reggae jamaicano Peter Tosh:



No ritmo lento de Jerry Lee Lewis:



A versão delirante da banda de heavy metal Judas Priest:



O dueto espetacular de John Lennon e Chuck Berry:



A versão tocada por Marty Mcfly, digo, Michael J. Fox, em De Volta Para o Futuro:



Por fim, a versão da versão: Cidade Negra tocando uma versão da música de Peter Tosh, que por sua vez é uma versão da música de Berry:



Enfim, qual dessas versões vocês acham melhor?

terça-feira, 21 de julho de 2009

A genialidade de Steven Seagal

Neste fim de semana estava vendo o filme Mulher Nota 1000, protagonizado pelo eterno vidente Anthony Michael Hall e dirigido pelo genial John Hughes (dirigiu Curtindo a Vida Adoidado, O Clube dos Cinco, dentre outros. Quando vi esta aparição:



Sim, é a Kelly LeBrock, a Lisa, que fez A Dama de Vermelho e Difícil de Matar, com o Steven Seagal. O mais louco é que Kelly gostou dele e resolveu fazer a loucura de casar com ele. É, debaixo daquele rabo de cavalo há uma inteligência que eu até então desconhecia.
Sei que o post é idiota, mas vale a pena só pra mostrar uma foto dessa mulher, que nos anos 80 era musa.

Lua


- Ó Lua vai... Iluminar os pensamentos dela! Fala pra ela que sem ela eu não vivo! Viver sem ela é o meu maior castigo!

Com um pagodinho eu começo a falar deste dia do aniversário desta que é uma das grandes aventuras ou a maior farsa de todos os tempos da humanidade (sera que foi armação da NASA? ou da CIA? ou do FBI? ou da Globo? ou da Record? ou da Band? ou da RedeTV?): Ontem fez 40 anos da viagem até Lua pelos EUA. "Um pequeno passo para o homem, mas um enorme salto para a humanidade", disse Neil Armstrong. Nossa homenagem do Livre Arbítrio, ao invés de emocionantes e chatas matérias falando sobre o que Fulano de Tal fazia neste dia há 40 anos atrás (Fulano respondeu: Estava no banheiro dando uma....), será a seguinte: lembrar algumas menções à Lua em nossa cultura geral (algumas boas, outras nem tanto). Tipo aquelas listas sobre qualquer coisa que as pessoas fazem por aí nas tvs em geral. Vamos à eles:

1- Bark at The Moon (música do Ozzy Osbourne, da carreira solo)- Para mim uma das melhores músicas da carreira solo do ex-vocalista do Black Sabbath, ao lado de No More Tears e Perry Mason. Quem nunca delirou ao ouvir os solos de guitarra dessa música que atire a primeira pedra!

2 - The Dark Side of The Moon (álbum do Pink Floyd, 1973):



Pra começar, uma das melhores capas de disco da história. Mas por dentro também o álbum é genial, para muitos o melhor da história da banda e um dos melhores do rock. Deste disco saíram hits como Money e Time, dentre outras obras primas como Breathe, The Great Gig of the Sky (com um show de Clare Torry), Us and Them (a minha música preferida deste disco). Quem não conhece não sabe o que está perdendo. Quem conhece, vale a pena ouvir de novo.

3 - Da Terra à Lua (livro escrito por Júlio Verne em 1865)

Júlio Verne, escritor francês, é considerado um dos grandes romancistas da história mundial. Ficou conhecido por escrever literatura infanto-juvenil e fazer da temática científica um guia para a sua obra. Da Terra à Lua conta a história da tentativa de uma organização americana de mandar um foguete tripulado à Lua. Há continuação no livro A Roda da Lua de 1869. Alguns fatos a serem observados como por exemplo: no livro o foguete parte para a Lua de Tampa, que fica a 30 km da base de Cabo Canaveral da NASA. Além disso, o foguete conta com 3 passageiros, como a Apolo 11 faria 104 anos depois. O que mostra a capacidade visonária das obras de Verne.

4- Moonwalk (passo de dança POPULARIZADO por Michael Jackson)



O passo de dança mais repetido, copiado e executado na música pop nos últimos anos não foi inventado por Michael Jackson, mas sim por dançarinos de jazz dos anos 30. Em 1952, Bill Bailey, um dançarino de sapateado gravou um filme pela primeira vez com a execução do moonwalk. Depois James Brown também executou o passo algumas vezes, como no genial fime The Blues Brothers. Por fim Michael Jackson o utilizou como grande sucesso no show de aniversário da gravadora Motown na música Billie Jean. Este passo ficou tão popular que ele sempre repetiu diversas vezes durante sua carreira no clipe da música Smooth Criminal, em shows e até o filme Moonwalker ganhou esse nome graças ao passo. O que um passo de dança não faz pela vida das pessoas, não?

5- La Bella Luna (música dos Paralamas)

O disco não vendeu muito, a música não é muito falada entre as mais conhecidas, mas La Bella Luna é uma belíssima música, não há o que questionar.

6- Keith Moon (baterista do The Who)

Poucas vezes um nome caiu tão bem para descrever a personalidade de uma pessoa. O lunático Keith conhecido por sua visceralidade para tocar bateria (com raiva, como se fosse destruí-la), sua personalidade destrutiva dentro e fora do palco, Moon é considerado um dos maiores bateristas da história do rock. Neste vídeo é fácil entender o porquê.

7- Mundo da Lua (seriado exibido na TV Cultura e TVE de 1991 a 1993)

O seriado protagonizado pelo menino Lucas Silva e Silva, criado por Flávio de Souza da genial equipe de séries e programas infantis da TV Cultura, é um dos melhores programas para crianças da história. Lucas narra histórias criadas a partir de seus problemas cotidianos a um velho gravador dado pelo avô. Vale a pena ver as atuações de Luciano Amaral (o Lucas), Gianfrancesco Guarnieri (o avô) e Antonio Fagundes (o pai, em uma de suas melhores atuações).

8- Lua de Cristal (filme de 1990)

O bizarro filme protagonizado por Xuxa e Sergio Mallandro (isso mesmo!) é uma das maiores bilheterias do cinema brasileiro, com 7 milhões de espectadores. E ainda gerou aquela música chatíssima Lua de Cristal, PQP, que droga!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Tópicos


- Olha aí o Galo de novo na frente aí, gente!

-
Parabéns ao Corinthians, campeão da Copa do Brasil. Não falei nada aqui no blog, puro lapso de memória meu. Venceu o time mais bem armado pelo excelente (e melhor treinador do Brasil na atualidade) Mano Menezes. Resta ver como o Corinthians irá se comportar no Brasileiro. Irá brincar ou ganhar? Essa é a síndrome da China que os times que ganham a Copa do Brasil encaram todo o ano.
- Cruzeiro, quase campeão da América! Outro time também muito bem armado, com Kléber (Gladiador!) e Ramires jogando muita bola e um novo herói: Fábio só não pegou gripe suína (Ainda bem!) contra o Estudiantes. Perdeu o clássico para o Galo no fim de semana, mas o importante é a decisão no Mineirão na quarta. Pena que o Ramires vai embora, senão esse time seria ainda melhor para encarar o Barcelona numa futura final do mundial em Abu Dhabi.
- Galo voltou a ser líder, que bom! Mas esse time não me inspira muita confiança. É hora de muitos darem o braço a torcer: Celso Roth é bom treinador, que pode figurar na elite dos melhores do país. Levou um time mais ou menos parecido com esse (o Grêmio) a um vice campeonato no ano passado do Brasileiro. Enfim, vamos aguardar as próximas rodadas para ver se esse Atlético vai longe ou pára espatifado na parede.
- O Inter tomou uma virada bisonha em Curitiba, perdeu para a LDU... É, o barco do Inter tem bons remadores, mas um capitão completamente perdido, sem rumo, abaixo do nível do time.
- Essa história do Muricy com o Palmeiras parece quando você chama uma garota várias vezes pra sair e ela recusa. A garota nem é tão gostosa assim, mas você acha ela interessante e continua insistindo. Por fim a garota enrola tanto que você desiste dela. Aí você se dá conta que várias garotas do mesmo nível dela ou até melhores já te deram mole, mas agora já estão arranjadas com outras e você fica em casa, chupando dedo.
- O Vasco voltou a marcar e vencer na série B, 3 a 0 sobre a Ponte. Mas o melhor lance do jogo foi a comemoração do jogador Robinho (o genérico, ex-algum time pequeno do Rio):



A nova dança do momento: a mistura de moonwalk com créu!

- São Paulo 2, Flamengo 2. Jogo bom no primeiro tempo, péssimo no segundo. Pior pro Flamengo que com um homem a mais em todo o segundo tempo deixou escapar a vitória. Já o São Paulo... Mal, muito mal...
- O mico da rodada: Santo André 1, Flu 0, com um gol contra bisonho do também bisonho Wellinton Monteiro.



O Fluminense é um time sem comando, com uma diretoria ridícula, um treinador de saco cheio, que se dá ao cúmulo de dizer que a defesa tomou 4 gols no meio da semana e diz que a mesma foi bem! Dentro de campo, falta dois zagueiros, um lateral esquerdo, dois volantes, um meia direito e um atacante (talvez dois, dependendo da punição ao Fred), ou seja, um time inteiro. Pelo jeito só resta desejar boa sorte a Vinícius Eutrópio (o novo treinador) e rezar para que time melhore.
- Boa decisão, aliás, da diretoria do Fluminense. Talvez uma das poucas bolas dentro dessa diretoria a efetivação de Eutrópio.
- Belluzzo, efetive o Jorginho também!

Vida longa ao Rock n´ Roll!


- Mr. Jimi Hendrix!

Olá e desculpem pelo longo tempo de ausência! De volta ao Livre Arbítrio falando sobre o dia mundial do rock, comemorado hoje, 13 de julho. Aliás, o dia mundial deste que para mim é o melhor estilo musical é celebrado hoje pois no dia 13 de julho de 1985 ocorria o Live Aid em Londres. O Live Aid foi um festival realizado em Londres e na Filadélfia (a terra do Rocky Balboa) com o objetivo de acabar com a fome na Etiópia (tipo o USA for Africa), tendo contado com a presença de nomes importantes do rock como Led Zeppelin, Dire Straits, Queen, David Bowie, Mick Jagger, U2, Paul Mcartney, Eric Clapton e Black Sabbath.

Além destes nomes citados acima, vale citar que hoje é o dia de ouvir: Nirvana, Pearl Jam, Beatles, Rolling Stones, Metallica, Jimi Hendrix (o cara da foto!), The Who, Pink Floyd, Guns N´Roses, Red Hot Chili Peppers, Iron Maiden, Legião Urbana, Paralamas, Ultraje a Rigor, Barão Vermelho, Cazuza, Sex Pistols, Clash, Alice In Chains, Living Colour, O Rappa, Skank, Raimundos, Ramones, Raul (Toca Raul!) Seixas, Aerosmith, System Of A Down, The Doors, Offspring, Green Day, Mutantes, AC/DC, Elvis Presley, Little Richard, Chuck Berry e mais uma pancada de outros grupos e nomes importantes do rock que não me vem a cabeça agora, mas também devem ser figuras importantes do gênero.

Como já dizia o Black Sabbath: "We sold our soul for rock and roll!".

quinta-feira, 2 de julho de 2009

I Love This Game! - O Memorial Day Miracle de Sean Elliot


- Sean Elliot de trêêêêêêêêêêêêêêêêês! Caiu!

Pra quem não conhece esta coluna, seu objetivo é relembrar fatos históricos do basquete em geral. O de hoje é o Memorial Day Miracle de Sean Elliot. O jogo em questão foi em maio de 1999, no Alamodome, na cidade de San Antonio, no Texas. O time da casa jogava o segundo confonto pelas finais de Conferência Oeste contra o Portland Trailblazers (campeão da NBA em 1976 com o pivô e atual comentarista Bill Walton como destaque), que contava com bons jogadores como Rasheed Wallace (conhecido por cometer várias faltas técnicas por jogo). Os Spurs de Tim Duncan e David Robinson (as Torres Gêmeas) perdiam por 85 a 83, com 12 segundos faltando para o fim do jogo. O time da casa pediu tempo e quando a bola voltou a rolar o ala-armador Sean Elliot recebeu um passe incrível de Stacey Augmon. Mesmo marcado por Rasheed Wallace, da ponta-direita da quadra Sean Elliot arremessou e fez a cesta da vitória. Final: Spurs 86, Blazers, 85. O Spurs arrancaria a partir dali para a vitória no Oeste por 4 a 0 sobre o Portland e para o primeiro título da franquia na NBA, batendo o Knicks de Pat Ewing por 4 a 1.

Foi um milagre pois Sean Elliot jogou com uma doença grave nos rins que necessitava de um transplante para ser curada e que atrapalhava seu desempenho em quadra. Elliot, porém, em uma atitude que raramente vemos hoje em dia, de amor ao clube e ao basquete, continuou a jogar. Além da cesta final, Sean teve um desempenho extraordinário em quadra naquele jogo, tendo jogado 32 minutos (dos 48 possíveis), marcado 22 pontos (segundo cestinha do jogo, apenas atrás de Tim Duncan, que marcou 23 pontos), distribuído 2 assistências e agarrado 2 rebotes. O que chama ainda mais a atenção é o seu aproveitamento dos tiros de 3 pontos, Elliot acertou 6 em 7 possíveis (85,7%). Logo após ser campeão pelo Spurs (jogou todos os jogos até a final), Sean fez o transplante de rim e voltou as quadras em 2000, num jogo contra o Atlanta Hawks. Se aposentou em 2001 e teve sua camisa 32 aposentada em 2005.

Segue abaixo o vídeo do Memorial Day Miracle.

P.S. Vale lembrar que o Spurs chegou a perder por 18 pontos o jogo no último quarto, o que torna o episódio ainda mais épico.

Bacana, Bafana!



Bom, a Copa das Confederações da África do Sul foi boa. Não apresentou nada de muito interessante em relação à futebol, mas mostrou que se algumas coisas estruturais não estão andando como se esperava (como transporte, etc.), a alegria do público que ia ver os jogos era impressionante. Uma Copa do Mundo na África, um continente que ajudou demais na popularização do futebol, é uma dívida que o mundo da bola está pagando com os africanos. A festa do público nas arquibancadas, com as vuvuzelas (uma das polêmicas da Copa, se não foi a principal) ou coreografias foi extraordinária. Nelson Mandela, um dos principais líderes da luta contra o apartheid, deve estar feliz com a festa que o seu país. Que grande honra para o nosso Joel, aliás, conhecer e conversar com uma lenda do século XX, deve ter sido incrível. Ele bem que tentou abençoar Joel Santana e os seus comandados, mas a seleção sul-africana caiu diante do Brasil por 1 a 0. Torci demais para os sul-africanos, pois para o Brasil uma Copa das Confederações não muda nada a nossa posição em relação ao futebol mundial, nossos cinco títulos não serão apagados porque a África do Sul ganharia uma semifinal do Brasil. Para os sul-africanos porém, seria a maior glória do futebol deles e seria sem dúvida uma bela festa. Podem me chamar de anti-patriótico, mas é o que eu sinto.

Mas apesar de minha torcida, a África do Sul não conseguiu resistir ao chute de Daniel Alves (que para mim deve ser o titular da lateral-esquerda) e perdeu. Porém resistiu durante o jogo todo, marcando bem o Brasil e usando as laterais para atacar, principalmente pelo lado direito com Gaxa. Apesar de criar boas oportunidades, faltou alguém na área para concluí-las. Benny Mcarthy, que joga na Inglaterra (acho que joga no Blackburn), poderia ser esse cara, porém acho que o Joel brigou com ele e não o chama mais para a seleção. Mas a África do Sul mostrou que o trabalho de Papai Joel já rende frutos. na decisão do terceiro lugar, por pouco os Bafana Bafana não surpreenderam a Espanha, perdendo por 3 a 2 na prorrogação (aliás, uma falha inacreditável do goleiro). Mas aí os cri-cri irão dizer: "Ah, a Espanha não tava nem aí pra esse jogo!". Porém, é inegável que essa seleção pode evoluir até a Copa. Pode ser que não ganhe nenhum jogo e caia na primeira fase. Mas que o time do seu Joel tem uma cara, isso tem.

Bom, quanto ao Brasil do Dunga, parabéns. Ganhou de forma heróica dos EUA por 3 a 2, o time merece todos os elogios. É um time que não empolga, não há grandes jogadas, porém há resultados e eficiência, tão cobrada por todos. O time (ou grupo, palavra preferida para começar uma frase por 11 entre 10 jogadores) está engajado e unido, mesmo os caras que não vem rendendo tão bem (Robinho, Gilberto Silva) se esforçam para tentar acertar e permanecer no time. Porém, acho que algumas coisas podem ser consertadas. O lateral-direito não pode ser o Maicon (o novo Cafu, também não acerta um cruzamento!), tem de ser o Daniel Alves. Na lateral-esquerda, o André Santos (apesar de ter sido campeão pelo Corinthians) não deve ser o 6 titular. Neste caso vale a pena testar Fábio Aurélio e Marcelo, que são opções muito mais interessantes. A dupla de volantes também não me agrada, mas dá pro gasto. Ramires tem de ser titular, ele vive uma fase muito melhor que o Elano, nessa Dunga acertou em cheio. Mas ele precisa vir como um homem do meio, metendo bolas pra Luís Fabiano e Robinho, e não como vi ele jogando contra os EUA, lá na frente enquanto Robinho vinha dar 232434 pedaladas e perder a bola no meio de campo. A dupla de ataque aliás que tem um cara que vive um momento incrível, que é o Luís Fabiano e o Robinho, que vem muito mal. O Luis Fabiano é um cara que merece o sucesso que vem colhendo hoje. É um jogador talentoso e raçudo demais, um cara pelo qual eu tenho vontade de torcer (aliás, faltam caras que nos despertem esse desejo hoje na Seleção). Já o Robinho é o oposto: apático, omisso em muitos momentos, nem parece aquele Robinho genial do Santos ou até mesmo aquele que salvou a pele do Dunga na Copa América. Atualmente ele parece mais o Denílson, cujo grande lance na carreira foi driblar três turcos em uma Copa do Mundo. Minha seleção ideal seria essa (está aberta à discussões): Júlio César, Daniel Alves, Lúcio, Juan (excelente dupla de zaga aliás, os dois continuam jogando muito) e Fábio Aurélio; Felipe Melo (não me lembro de nenhum bom primeiro volante atualmente), Ramires, Alex (do Fenerbahçe) e Kaká; Nilmar e Luís Fabiano.

Quanto as outras seleções, a Espanha não deve ser descartada como favorita, pelo contrário (já ouvi gente dizendo que os espanhoís não jogam nada, que absurdo!). A Itália está velha demais (já tem jogador correndo com bengala em campo, hehehe!), mas é sempre perigosa, não dá pra dizer que a Azzurra está fora do páreo. Os EUA tem muito potencial, marcam bem e atacam da mesma maneira, Dempsey, Donovan, Altidore (que lembra o Dwayne Wade do Miami Heat) e Clark podem incomodar muita gente boa daqui a 1 ano. O Egito tem talento, mas fraquejou contra os EUA. Falta malícia e experiência em torneios internacionais. Vamos ver como essa galera irá chegar a Copa do Mundo, quando a disputa será a vera, parceiro!